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AlmavivA Contact: indisponibilidade dos sindicatos, cai a proposta inovadora. Não à cultura do subsídio inadequada e imprópria

AlmavivA Contact: indisponibilidade dos sindicatos, cai a proposta inovadora. Não à cultura do subsídio inadequada e imprópria

06-12-2016

AlmavivA Contact: indisponibilidade dos sindicatos, cai a proposta inovadora. Não à cultura do subsídio inadequada e imprópria

Roma, 6 de dezembro de 2016 – O plano de reorganização que a AlmavivA Contact iniciou no passado 5 de outubro, representa uma responsabilidade inevitável e necessária para colocar em segurança os negócios da Empresa, e para preservar, dentro do possível, a estabilidade empregatícia.

O acordo entre AlmavivA Contact, sindicatos e instituições, do passado mês de maio, determinou a celebração de um contrato de solidariedade, por um prazo de seis meses; definiu ações rigorosas para permitir à Sociedade recuperar sua capacidade competitiva; estabeleceu medidas de reforma estrutural do setor de Call Centers, com a certeza de que apenas uma mudança efetiva do quadro e das regras de mercado poderia oferecer um caminho alternativo à reestruturação.

Apesar da atenção do Governo em relação à aplicação do acordo, os dados atualizados confirmaram uma progressiva piora na conta econômica e nos resultados operacionais da Empresa, com perdas mensais superiores às perdas que tinham levado ao primeiro plano de reorganização de março passado, que acabou sendo suspenso.

Em setembro de 2016, a AlmavivA Contact registrou uma redução, nos últimos 4 anos, de 50% do faturamento, equivalente a 100 milhões de euros, sem que fosse alterada a força de trabalho, com 9.000 unidades na Itália, 8.000 das quais com contrato por tempo indeterminado. Tudo isso apesar da crise do setor que levou ao encerramento de, no mínimo, 15 empresas nos últimos 18 meses. As perdas médias mensais relativas apenas às plantas produtivas de Roma e Nápoles no período sucessivo ao acordo, perfazem um total de 1,2 milhões de euros sobre uma receita de 2,3 milhões, apesar dos amortecedores sociais existentes.

Contrariamente às organizações sindicais, a AlmavivA Contact cumpriu com os termos do acordo, quer no que diz respeito às próprias obrigações, inteiramente mantidas apesar dos ônus econômicos e financeiros, quer no que diz respeito à duração.

Diante das iniciativas institucionais voltadas para a reorganização do setor, restabelecendo um mercado com regras claras e respeitadas, a AlmavivA Contact apresentou aos parceiros a proposta de um caminho industrial capaz de devolver o equilíbrio econômico e soluções de recuperação estáveis à empresa, através de ações necessárias a enfrentar o caráter estrutural da crise.

Depois de meses de indiferença quase total, recusa de dar seguimento aos compromissos assumidos formalmente, informações deformadas aos trabalhadores sobre as propostas da empresa, a resposta das Organizações Sindicais foi uma indisponibilidade absoluta e preconceituosa ao diálogo, embora, no passado, tivessem assumido atitudes totalmente diferentes com empresas concorrentes, reivindicando apenas uma gestão assistencial da crise.

A proposta, mais uma vez, de uma cultura e prática do subsidio, inapropriada para enfrentar a condição estrutural da AlmavivA Contact, é incompatível com a dimensão da crise, e distante das expectativas dos trabalhadores, além de ser inapropriada para um uso correto dos amortecedores sociais disponíveis para o setor.

Ao mesmo tempo, considerada a total indisponibilidade manifestada pelas organizações sindicais, e reiterada ainda hoje de forma categórica, a seguir o caminho industrial apresentado pela Empresa, a AlmavivA Contact só pode considerar vencida sua própria proposta.