29-04-2025
“Ser empresário, hoje na Itália, é um desafio estimulante e complexo” É assim que o CEO Marco Tripi descreve na revista Capital seu papel à frente da Almaviva, um grupo global de tecnologia com raízes firmemente consolidadas na Itália e uma visão cada vez mais internacional.
“Hoje, o empreendedor é uma figura cada vez mais rara: em nosso setor, 90% deles desapareceram, não só por causa das dificuldades que qualquer empresa pode encontrar, mas também porque muitos preferiram vender, seja por falta de uma segunda ou terceira geração, seja porque prevaleceu o desejo de monetizar, muitas vezes vendendo para fundos internacionais, muito bons financeiramente, mas menos do ponto de vista industrial.
Estou convencido de que a verdadeira essência do empreendedor é fazer a empresa crescer de forma sólida e equilibrada, com uma visão de longo prazo”, disse Tripi em entrevista ao jornalista Leonardo Rastelli.
“Nos últimos anos, nos especializamos na criação de produtos proprietários e soluções tecnológicas”, seguindo uma meta de soberania tecnológica “que não significa protecionismo, mas a capacidade de nos abrirmos para o mundo, conscientes de nossa própria capacidade e forte competência”.
“Nosso foco são os mercados de alto valor”: IA, mobilidade, gestão de recursos hídricos, saúde, finanças e segurança. De olho no espaço.
A inteligência artificial é uma área de grande interesse em desenvolvimento. O grupo a aborda com a Almawave, ativa desde 2006 e listada no mercado Euronext Growth de Milão. O mais recente projeto desenvolvido pela empresa, apresentado no final de janeiro, é o Velvet, uma família de modelos de inteligência artificial generativa multilíngue.