31-03-2023

Já se passaram 50 anos desde a primeira chamada telefônica móvel e, desde então, uma revolução tecnológica e digital começou. Era 3 de abril de 1973 quando o engenheiro norte-americano Martin Cooper, filho de imigrantes ucranianos, fez a primeira chamada de Nova Iorque com um telefone celular portátil.

"Nossos smartphones hoje são repletos de tecnologias complexas e se tornaram um 'sistema de informação' em nossos bolsos." É o comentário de Alessandro Mantelli, Chief Technology Officer da Almaviva para a Adnkronos.

"Vemos sua evolução em termos de sustentabilidade ou consumo de energia, uma das tendências de evolução. Além disso, o aparecimento dos dispositivos portáteis confirma o smartphone como o portal entre os mundos físico e o digital." "Foi um enorme e complexo percurso tecnológico", lembra Mantelli.

Hoje, "temos um universo digital e de dados que está crescendo exponencialmente", e o celular "é o principal meio de acesso".

A ciber-segurança é uma questão chave. "Abordamos a segurança do smartphone, como torná-lo mais seguro - pensamos em security by design - porque não podemos ignorar tudo isso." Mantelli lembra que muito trabalho está sendo feito nos laboratórios da Almaviva "em telemedicina e no universo da cultura", já que "o smartphone permite enquadrar monumentos ou objetos e obter informações digitais, talvez até apoiadas por um assistente digital que aparece dentro do telefone, com a realidade aumentada sobreposta à realidade física". Inovações, assegura ele, "que também podem ser realizadas em contextos industriais".

O smartphone hoje em dia está cada vez mais vinculado a objetos portáteis, "como os óculos inteligentes, que são uma evolução do ecossistema do smartphone", acrescenta Mantelli. Sem mencionar tudo o que o Metaverso oferecerá. E tudo isso, assegura o engenheiro, "Cooper não esperava 50 anos atrás e nem nós até cinco anos atrás".