30-01-2024

"Está claro que o PNRR (Plano Nacional de Recuperação e Resiliência) desencadeou um processo que trará grandes melhorias para a Itália, mas é preciso prestar atenção à sustentabilidade dos projetos. Esse desafio não passa apenas por novas dotações das finanças do Estado." A afirmação foi feita por Fulvio Conti, Head of Delivery AP Local & PNRR da Almaviva, que falou nesta manhã na conferência de apresentação dos resultados da pesquisa realizada pelo Observatório da Agenda Digital da School of Management do Politécnico de Milão, em colaboração com a Almaviva.

"Em vez disso, é necessário", continua Conti, "assegurar que as novas plataformas garantam maior eficiência por meio da integração de agentes públicos e privados". Vivemos em uma fase na qual cada mercado deve implementar estratégias de ecossistema mais amplas, por meio de novos modelos organizacionais: no setor de saúde, com plataformas de habilitação de âmbito nacional, no setor de água, com a regionalização e tarifas que, graças aos serviços de medidores inteligentes, continuarão a crescer, e assim por diante."

"Hoje, ainda há algumas questões em aberto, como o 'medo de assinar', o valor das habilidades e do treinamento de pessoal, a valorização do Made in Italy e a nacionalização.

Precisamos que esses serviços sejam somados para criar valor agregado e permitir que as empresas privadas invistam a médio e longo prazo, de modo a desencadear um processo virtuoso que estimule e acelere a trajetória de inovação da Administração Pública.

"Precisamos fazer um salto cultural em direção a uma visão em que o digital seja apenas uma ferramenta para a prestação dos próprios serviços da administração pública e não necessariamente de propriedade da administração pública. O serviço pode ser usado em uma lógica de SaaS (Software as a service), em que a administração cuida dos aspectos organizacionais e de gerenciamento, mas não do sistema de TI".