23-01-2019

Em Roma, foram apresentados os resultados do Projeto de pesquisa quadrienal, cofinanciado pelo Ministério italiano de Educação, Universidades e Pesquisa - MIUR

Em Roma, foram apresentados os resultados do Projeto de pesquisa quadrienal, cofinanciado pelo Ministério italiano de Educação, Universidades e Pesquisa - MIUR, que experimentou, graças à tecnologia, o uso de modelos inovadores de ensino e aprendizagem, destinados a todas as idades e voltados para a inclusão social.

Roma, 23 de janeiro de 2019 – O digital muda os paradigmas da educação, oferecendo métodos e abordagens originais, para formar cidadãos mais conscientes; novas oportunidades para ultrapassar as barreiras físicas ou temporais. O Projeto de pesquisa da Cidade Educadora (La Città Educante), que termina hoje com um evento promovido pela AlmavivA e a Rai (Rádio Televisão Italiana) na sede do Conselho Nacional de Pesquisa da Itália (CNR), introduziu o uso de novas tecnologias na elaboração de modelos inovadores de ensino e aprendizagem, segundo uma lógica de inclusão social.

Cofinanciado pelo Ministério de Educação, Universidade e Pesquisa, o Projeto, que começou em 2014 e terminou em 2018, faz parte do cluster “Tecnologias para Comunidades Inteligentes”. A AlmavivA foi chefe-de-fila do projeto, e do mesmo participaram a Rai e os departamentos do CNR de Engenharia, TIC e Tecnologias para Energia e Transporte (DIITET) e Ciências Humanas e Sociais, Patrimônio Cultural (DSU). A parceria inclui a Fondazione Reggio Children - Centro Loris Malaguzzi, as Universidades de Modena e Reggio Emilia (Unimore) e a Universidade de Trento (UniTrento), bem como um agrupamento temporário de empresas coordenado pela NetResults. A Rai, com a coordenação da Direção Qualidade e Planejamento, contribuiu para o projeto com conteúdos audiovisuais apropriadamente reelaborados em alta qualidade, e com aplicativos multimídia.

O projeto da “Cidade Educadora” levou à realização de novos percursos e ferramentas de formação, com a participação de crianças, jovens, adultos e idosos, como sujeitos de aprendizagem ao longo da vida, e professores, diretores escolares, coordenadores pedagógicos e profissionais da área das TIC. Os resultados foram apresentados durante as palestras, e representados no espaço multimídia montado na sede do CNR para mostrar o valor inovador e a eficácia dos modelos testados.

São diversas as etapas do projeto, também descritas num livro apresentado durante o evento, cujo título é “La Città Educante - Metodologie e tecnologie innovative a servizio delle Smart Communities” (A Cidade Educadora - Metodologias e tecnologias inovadoras ao serviço das comunidades inteligentes") (Liguori Editore): a exploração de ambientes que trabalham com tecnologias digitais, como a horta tecnológica das escolas pré-primária e primária de Reggio Emilia; a experimentação do “sistema de sala de aula” para a transmissão e gravação de aulas na escola pré-primária municipal Rosa Agazzi de Pisa; os percursos interativos suportados pelas TIC, para a compreensão da matemática através da resolução do problem-solving nas escolas de Turim; a aplicação de ferramentas para favorecer a aprendizagem e lutar contra o abandono escolar, nos primeiros anos de faculdade na Universidade de Trento. E ainda, o uso de jogos digitais para a aquisição de competências básicas na escola primária, o uso da tecnologia para promover o envelhecimento ativo; sistemas didático-tecnológicos para a potencialização cognitiva de crianças com deficiência intelectual e autismo.