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Almawave: apresenta “#italianelmondo”, o nosso país visto sob a lente dos 140 caracteres.

Almawave: apresenta “#italianelmondo”, o nosso país visto sob a lente dos 140 caracteres.

14-11-2013

Almawave: apresenta “#italianelmondo”, o nosso país visto sob a lente dos 140 caracteres.

14/11/2013

No mundo, quanto se fala da Itália e sobre quais assuntos?
No mês de outubro, foram gerados 7,8 milhões de tweets em 6 línguas: inglês, francês, alemão, espanhol, português e italiano.
Os esportes são o assunto de maior preferência (40% das citações), seguido por turismo e política.

Milão, 15 de novembro de 2013 - O povo do Twitter dialoga e interage muitas vezes sobre a Itália; os assuntos de discussão sobre o nosso país estão principalmente ligados aos esportes (40%). Em seguida, vêm o turismo (15%) e a política (8%) e, depois, eventos (6%), economia (6%), temas sociais (5%), mídia (4%) e outros diversos.

Este quadro emerge da análise “#italianelmondo”, realizada pela Almawave e apresentada hoje, durante o EMC Forum 2013: trata-se de uma pesquisa que tira uma fotografia da Itália através do estudo do conteúdo de cerca de 7,8 milhões de tweets em 6 línguas (inglês, francês, alemão, espanhol, português e italiano), analisados com algoritmos estatísticos. Realizou-se uma monitoração constante (24 horas por dia) de todos os tweets sobre o tema “Itália” gerados no mundo inteiro, no período de 24 de setembro a 28 de outubro de 2013, organizados em 1.300 conceitos e 14 categorias.

O inglês é a língua em que se registra a maior parte das conversações (42% do total), seguida do italiano (32%), espanhol (18%), francês (5%) e português (2%), ao passo que as interações em alemão representam somente 1%.

A abordagem dos alemães sobre o nosso país na rede social, se destaca do resto do mundo, visto que as conversações deles se referem, na maior parte das vezes, ao turismo (25% do total em língua alemã) e à política (21%), ao passo que, em todas as outras línguas, o assunto preferido são, sem dúvida alguma, os esportes (44% das conversações em inglês e 48% em francês).

Em geral, o turismo se afirma como sendo uma das principais ocasiões de discussão, antes de tudo para se falar de viagens e férias (42% dos tweets sobre esse assunto), enquanto 25% são dedicados aos monumentos e às atrações turísticas das cidades de arte, 22% a paisagens e localidades turísticas e 11% às estruturas de hospedagem.

Entre os monumentos italianos citados, o Coliseu está em primeiro lugar. A Catedral de Milão supera a Basílica de São Pedro.

Mais previsível, por sua vez, é o predomínio do Coliseu (30%) entre os monumentos sobre o qual mais se conversa, seguido pelo Panteão e, surpreendentemente, não pela Basílica de São Pedro (em quarto lugar), mas pela Catedral de Milão.

Maxxi e Macro batem os Museus Vaticanos.

Ainda há muito de Roma entre os cinco museus mais citados, que sanciona uma sonora desforra da arte moderna sobre aquela clássica: os museus  Maxxi e Macro, de Roma, resultam estar nos dois primeiros lugares, seguidos pelos Museus Uffizi de Florença, os Museus Capitolinos e os Museus Vaticanos.

No mar? Em Capri.

As localidades balneares possuem um domínio quase que incontestado das regiões meridionais e, principalmente, da ilha de Capri, foco central de 51% das conversações registradas sobre o assunto, seguida pela Costa Amalfitana (14%) e a zona do Salento (7%).

A desforra do Norte da Itália chega, porém, com as interações sobre os lagos, sendo que o mais citado resulta ser o Lago de Como (65%), seguido pelo Lago de Garda (35%), além, naturalmente, das montanhas e, em particular, dos Alpes, citados em 57% dos tweets sobre o assunto e seguidos à distância pelo vulcão Etna (17%).

O Lácio e a Lombardia, regiões top

A Região mais citada em absoluto é o Lácio (24,4% do total), devido principalmente aos tweets sobre Roma e os seus monumentos e museus, seguida pela Lombardia (16,7%, graças aos monumentos de Milão, mas também à importância da Expo 2015), a Toscana (13,3%, com Florença e os percursos enogastronômicos da Região), o Vêneto (10,7%) e a Sicília (10%).

Lucca e Assis entre as cidades mais populares

Entre as cidades de arte italianas mais populares, não faltam, é claro, as surpresas: atrás de Roma (que colhe cerca de 35% dos tweets sobre o assunto) e de Milão (21%) – que se encontram em primeiro e segundo lugar por número de interações – se posicionam Assis e Lucca, respectivamente em terceiro e quarto lugar, que resultam ser mais citadas do que até mesmo Veneza e Florença. Sobre Assis se concentrou com certeza a atenção por causa da visita do Papa Francisco, ocorrida a 4 de outubro último. Sobre Lucca, serviu de catalizador a expectativa pelo evento “Comics and Games”. Como prova de que as grandes iniciativas representam um válido instrumento para se concentrar a atenção, também turística, sobre uma localidade.

Os eventos: luz apontada para a Expo

Os eventos têm o poder de gerar um zunzum sobre temas fundamentais para o nosso país (moda, comida, cinema etc). Junto a eventos de maior ressonância mediática, como o Festival do Cinema e a Semana da Moda, emergem manifestações como o “Eurochocolate”, os “Romics” de Roma, os “Comics” de Lucca e os concertos da banda juvenil One Direction. Começa a se discutir também sobre a Expo 2015: principalmente em língua espanhola, na qual se debate sobre o encargo, atribuído à Disney, de desenhar a mascote do evento. Em português, fala-se de Milão como protagonista da Exposição Internacional. A capital lombarda é cada vez mais considerada o centro não só da moda, mas também da arte e da cultura.

Os problemas se referem a cartões de crédito clonados, reservas on-line, monumentos em ruína e aumento dos preços.

Porém, por definição, o povo das redes sociais está pronto para trocar opiniões também sobre o que não funciona. Da análise por amostragem dos tweets, emerge que alguns dos temas recorrentes são os problemas com a clonação dos cartões de crédito, assim como a dificuldade, em alguns casos, de se fazerem reservas em hotéis on-line. Os monumentos italianos, principalmente aqueles romanos, são às vezes definidos “em ruínas”, ao passo que alguns usuários (através de tweets em língua espanhola) estão preocupados com o aumento dos preços.

O vinho mais conhecido é o Chianti, duas vezes mais citado do que as outras bebidas alcoólicas.

Em tema de enogastronomia, as conversações no Twitter permitem também traçar os dez produtos italianos mais famosos. No que se refere às bebidas alcoólicas, o vinho Chianti domina a classificação e bate todos os outros com 18% das citações, duas vezes a mais do que alguns concorrentes como, em ordem decrescente,  Montepulciano (9%), Barbera (8%), Prosecco (8%), Asti (8%) e, nitidamente distanciado, o famoso Brunello (7%). A seguir, Barolo, Grappa, Peroni e Montalcino.

Não só pizza: também as trufas são populares

Entre os típicos produtos alimentares, se por um lado se confirmam os estereótipos mais clássicos na percepção da nossa comida no exterior, com conversações referentes principalmente à pizza (25%), às massas (18%) e ao café (11%), deve-se assinalar a afirmação de um produto para paladares especiais como as trufas (2%) que, no mês de outubro, consegue igualar, em termos de popularidade, até mesmo um produto de forte impacto comercial como a Nutella (2%). São significativos os resultados também para chocolates (5%), pães (5%), queijos (4%), sorvetes (4%) e peixes (3%).

Os esportes

No que se refere aos esportes, o futebol é o grande protagonista, principalmente com os sucessos da Roma do técnico Rudi Garcia. Os esportes não se referem só ao futebol, mas também ao ciclismo, para os Campeonatos Mundiais da Toscana, e o “Eurovolley”, com a medalha de prata do time italiano.

A política

Em termos de política, boa parte da atenção se concentra sobre Silvio Berlusconi. Um outro tema quente é o risco de crise de governo, junto com o voto de confiança dado no Senado ao primeiro-ministro Enrico Letta, no início de outubro. Em língua italiana, fala-se muito do prefeito de Florença, Matteo Renzi, ao contrário das outras línguas. Dá-se muita atenção ao tema fiscal.

A economia

Quanto à economia, a crise econômica é o tema mais quente, ligado às repercussões da situação italiana em toda a zona do euro. Outros assuntos escaldantes são o elevado custo de vida, com preços cada vez mais altos e uma imposição fiscal que constitui um forte freio aos consumos. Entre as empresas, além dos casos recentes de Telecom e Alitalia, um interessante zunzum é registrado pela Eataly, fautora da valorização dos produtos locais italianos ao redor do mundo.

“As análises Big Data são um instrumento válido e precioso para se fotografar o presente” – declarou Valeria Sandei, Administradora Delegada da Almawave – “pois descrevem um mundo real e em movimento, oferecem chaves de leitura inesperadas e permitem previsões úteis para a interpretação do futuro e das expectativas. As soluções Almawave analisam e compreendem, em tempo real, volumes de dados cada vez mais crescentes, caracterizados por uma grande variedade. E é justamente essa variedade das fontes a determinar o valor do serviço. A análise #italianelmondo prova quão crucial seja a oferta de Big Data e Análises Avançadas para se compreender a realidade e transformar os negócios, aumentando a competitividade de empresas privadas e de entidades públicas”.