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AlmavivA Contact: perda de 100 milhões de euros em volume de negócios em 4 anos; necessária uma descontinuidade para o setor

AlmavivA Contact: perda de 100 milhões de euros em volume de negócios em 4 anos; necessária uma descontinuidade para o setor

19-10-2016

AlmavivA Contact: perda de 100 milhões de euros em volume de negócios em 4 anos; necessária uma descontinuidade para o setor

Roma, 19 de outubro de 2016 – Por ocasião do encontro de hoje junto à Comissão de Trabalho do Senado, o administrador delegado da AlmavivA Contact, Andrea Antonelli, assim resumiu a situação societária.

No mês de setembro de 2016, a Sociedade AlmavivA Contact deve registrar uma redução de 50% nos lucros durante os últimos quatro anos, equivalente a 100 milhões de euros - mantendo uma força de trabalho substancialmente invariada de cerca de nove mil recursos – diante de um cenário de mercado em contínua deterioração, em presença de uma crise do setor que comportou o encerramento de, pelo menos, quinze empresas nos últimos dezoito meses.

É só graças à solidez do Grupo AlmavivA que foi possível, até agora, garantir o equilíbrio da Sociedade operativa em CRM (Gerenciamento das Relações com o Cliente) italiano, sustentada continuamente pelas demais componentes do Grupo (todas as outras sociedades, na Itália e no exterior, estão tendo lucros) e pelos acionistas (aumento de capital de mais de 47 milhões de euros). Hoje, o incremento constante e a dimensão das perdas, assim como os deveres dos administradores, já não podem mais arcar com essa situação.

Relativamente a um setor castigado, a um contexto de mercado cada vez mais caracterizado por crises gerais em consequência de leis não respeitadas sobre a deslocalização e de concursos públicos e empreitadas particulares adjudicadas com tarifas muitas vezes inferior ao custo do trabalho mínimo dos contratos nacionais, é necessário agir imediatamente.

É o momento de decidir se continuar a se atrasar com políticas conservadoras sem esperança e lógicas de tipo assistencial – um contínuo recurso aos amortizadores evocado pelo sindicato como uma ilusória receita universal – ou pôr em prática diretrizes de política industrial, mesmo dolorosas se necessário, capazes de enfrentar a constatação de um mercado totalmente desequilibrado. Elementos de nítida descontinuidade que abordem com carácter estrutural a profunda crise do setor.

A única alternativa é prever novos modelos e percursos aptos a construir soluções estáveis para o futuro, que façam um apelo à responsabilidade por parte de empresas, organizações sindicais e instituições.