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AlmavivA do Brasil no Brasil Econômico: "Para triplicar o volume de negócios até 2014, a AlmavivA dá início às aquisições"

AlmavivA do Brasil no Brasil Econômico: "Para triplicar o volume de negócios até 2014, a AlmavivA dá início às aquisições"

20-01-2012

Divulgamos aqui o artigo sobre a AlmavivA do Brasil, publicado no jornal “Brasil Econômico”.

Divulgamos aqui o artigo sobre a AlmavivA do Brasil, publicado no jornal “Brasil Econômico”.

 

Art Brasile Economico
Para triplicar o volume de negócios até 2014, a AlmavivA dá início às aquisições.
 
A empresa prevê investimentos de 100 milhões de reais para expandir sua presença no Brasil, seu segundo maior mercado.
 
Os italianos da AlmavivA, empresa de contact center (central de atendimento) que reparte, com as concorrentes Atento (do grupo Telefónica), Contax (da Oi) e Tivit (do fundo de investimento Apax), um mercado de 9 bilhões de reais por ano no Brasil, têm planos ambiciosos para o país.
 
O objetivo é triplicar o resultado até 2014, o que significa atingir um volume de negócios de 750 milhões de reais e saltar do sétimo para o terceiro lugar no ranking das maiores empresas de segmento no Brasil.
 
Em 2008 faturou 50 milhões de reais e era a trigésima da lista.
 
A expansão dos negócios não será voltada unicamente para o desenvolvimento interno. Como explica Giulio Salomone, Presidente da operação brasileira, o crescimento da AlmavivA poderia passar pela aquisição de empresas de call center e BPO (Business Process Outsourcing), em estados brasileiros onde a empresa ainda não se encontra fisicamente presente.
 
“O mercado do contact center cresce dois dígitos por ano no país e representa uma possibilidade de desenvolvimento para os estados do Nordeste e de Goiás”, explica Salomone, que chegou ao país há três anos, depois de ter ocupado o cargo de Presidente da Fiat na Inglaterra.
 
“A mudança de país e de setor - explica ele - ocorreu graças às oportunidades que o Brasil oferece. Existe um alto potencial no mercado brasileiro para as empresas que oferecem tecnologia e serviços aptos a reduzir o tempo de resposta aos clientes e a aumentar o nível de satisfação deles. E esta é a diferença que nós estamos propondo.”
 
Investimentos
 
Nos próximos três anos, a AlmavivA planeja investir 100 milhões de reais no país, cifra essa que poderá ser utilizada para expandir os negócios da empresa tanto através de um desenvolvimento interno como por meio de aquisições.
 
O Brasil é o segundo mercado mais importante para a AlmavivA depois da Itália e corresponde a 2 bilhões de um volume de negócios total de 2,5 bilhõesde reais. A empresa também está presente na China e na Tunísia.
 
AlmavivA se instalou no Brasil em 2006. Desde então, vem investindo 70 milhões de reais, dos quais 30 milhões só neste último ano.
 
AlmavivA encerrará o exercício de 2011 com um volume de negócios de 250 milhões de reais, valor esse  25% superior ao do ano passado.  
 
Salomone refere que o ano passado foi caracterizado por grandes evoluções. De fato, em 2011 a empresa inaugurou uma sede administrativa no Edifício Itália, em São Paulo, abriu um novo centro de contratações e formação na capital paulista e investiu também em uma nova unidade operacional situada em Juiz de Fora. A empresa conta com  12.000 pessoas espalhadas entre as sedes de São Paulo e de Minas Gerais.
 
Modelo de gerenciamento
 
Em 2011, a AlmavivA também lançou um novo modelo de gerenciamento de contact center chamado Excelência Única, desenvolvido segundo os modelos utilizados nos países europeus e que promete fazer a diferença em 2012.
 
Esse novo modelo é baseado na cobrança do custo de resolução no primeiro contato (first call resolution) e não em função da posição, da chamada ou do tempo de chamada, comum no Brasil. “Treinamos nossos operadores para que eles possam oferecer um serviço apto a permitir que a resposta seja personalizada e a questão seja resolvida já a partir dos primeiros níveis de resposta”. Na prática, o cliente paga pela chamada concluída, excluindo assim os retornos de chamada e as transferências de uma área para outra.
 
O italiano Giulio Salomone, Diretor Executivo (CEO) da AlmavivA do Brasil, não gosta quando definem sua empresa como sendo somente de contact center. Corrige e diz que é um contact center 3.0, ou seja, além do serviço tradicional de resposta telefônica, oferece soluções de tecnologia de informação e BPO (Business Process Outsourcing).
 
Nesse sentido, um dos grandes desafios da empresa para 2012 é o uso da tecnologia semântica (estudo do significado das palavras) aplicada ao serviço de pesquisa e monitoração na internet e em redes sociais como Facebook e Twitter. “Os dados como palavras, símbolos, imagens, sons e vídeos são recolhidos, analisados e distribuídos entre os setores interessados tais como marketing, controle e pós-venda, procurando oferecer uma resposta imediata ao cliente”, explica Salomone.
 
Um outro desafio  é a criação de avatares (personagens virtuais) para vários tipos de serviços.
O Diretor Executivo considera que o desenvolvimento das redes sociais tenha criado uma nova modalidade para as empresas ficarem mais perto de seus clientes. E é aqui que a AlmavivA entra em jogo.
 
A Almawave chegou ao Brasil no ano passado.
Trata-se de uma empresa que aplica a tecnologia semântica a soluções de gerenciamento da relação com o cliente (CRM) e de Business Intelligence. Sua finalidade é aumentar a oferta dos serviços e o relativo volume de negócios para os dez grandes clientes atuais e, obviamente, conquistar novos clientes.
 
Para saber mais: