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A AlmavivA é um dos parceiros internacionais do Projeto Forensor

A AlmavivA é um dos parceiros internacionais do Projeto Forensor

08-10-2015

O escopo da pesquisa é a realização de uma telecâmera inteligente de baixo consumo para a coleta de provas contra o crime

Em 2 e 3 de setembro de 2015, em Tessalônica (Grécia), realizou-se a reunião inaugural do projeto FORENSOR – financiado com os fundos do programa europeu H2020-EU.3.7, call FCT-2014 – que terá uma duração de 3 anos. A entidade líder do grupo é o CERTH (Centre for Research and Technology), com sede na

Grécia. A AlmavivA é um dos parceiros internacionais e será responsável pelo pacote de trabalho relativo à definição dos requisitos da plataforma aplicativa e das atividades de integração. O “pilot” italiano será instalado em Chiusi (província de Siena) em colaboração com a Polícia Municipal.

Os outros parceiros do Projeto são:

  • JCP CONNECT SAS (França)
  • STMICROELECTRONICS SRL (Itália)
  • FUNDAÇÃO BRUNO KESSLER (Itália)
  • EMZA VISUAL SENSE LTD (Israel)
  • SYNELIXIS LYSEIS PLIROFORIKIS AUTOMATISMOU & TILEPIKOINONION MONOPROSOPI EPE (Grécia)
  • VRIJE UNIVERSITEIT BRUSSEL (Bélgica)
  • VISIONWARE-SISTEMAS DE INFORMAÇÃO S.A. (Portugal)
  • POLÍCIA LOCAL DE VALÊNCIA (Espanha) 
  • POLĺCIA JUDICIÁRIA (Portugal)

A ideia básica do Projeto FORENSOR deriva do fato que a coleta de provas ocultas não passou por mudanças relevantes durante décadas. De fato, em muitos casos, para colherem provas válidas nos processos, as forças policiais ainda utilizam técnicas convencionais que requerem a intervenção humana. Os dispositivos de vigilância oculta podem fornecer provas inconfutáveis, mas os sistemas que os comandam são geralmente pesados e complexos, utilizados limitadamente à gravação de filmes, e requerem uma infraestrutura articulada e custosa para o fornecimento de energia e iluminação, a capacidade de memória e a largura da banda.
Nos últimos anos, a indústria das filmagens em vídeo vem tendo progressos significativos, porém, raramente este tipo de tecnologia foi útil para a coleta de provas processuais. A indústria concentrou-se nas telecâmeras aplicadas aos telefones móveis, onde os elementos de destaque são a resolução, a qualidade da imagem e a leveza do software.
Um celular com a telecâmera acesa consuma a bateria em menos de duas horas. As telecâmaras de vigilância consumam ainda mais energia, ao passo que os algoritmos inteligentes, tais como o reconhecimento facial, muitas vezes requerem uma potência de elaboração extremamente elevada (por exemplo, uma server farm) e não estão disponíveis entre os sistemas comerciais de vigilância.

O escopo do projeto FORENSOR é a realização e ratificação de um novo sensor para a coleta de provas que seja econômico, inteligente, de pequenas dimensões, de baixo consumo energético e sem fios. A telecâmera ultrassensível e a inteligência artificial incorporada permitirão que tal sensor funcione mesmo a grande distância, reconhecendo automaticamente eventos criminais pré-determinados e alertando as forças policiais em tempo real, ao mesmo tempo em que grava o vídeo com os dados sobre o local e o tempo.

FORENSOR, gerenciável à distância, estará apto a funcionar por um longo período de tempo, sem necessidade de outras infraestruturas, poderá conservar inalteradas as informações guardadas e visualizá-las, respeitando os requisitos sobre a privacidade e a proteção dos dados sensíveis. A combinação entre inteligência artificial e baixo consumo energético pode ajudar as forças policiais no progresso do combate ao crime.