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Sem inovação o país para de crescer. Alberto Tripi, Presidente do Grupo AlmavivA, em “EH-Euler Hermes Italia”.

Sem inovação o país para de crescer. Alberto Tripi, Presidente do Grupo AlmavivA, em “EH-Euler Hermes Italia”.

14-12-2012

Sem inovação o país para de crescer. Alberto Tripi, Presidente do Grupo AlmavivA, em “EH-Euler Hermes Italia”.

 

 

"Inovar é ver o produto antes do mercado”.
Geralmente, a atividade dos serviços tecnológicos e da tecnologia de informação e comunicação, não acompanha os andamentos econômicos de um país, podendo chegar antes ou depois deles.

No caso italiano, por exemplo, muitos grandes projetos e os relativos investimentos já tinham sido lançados  quando a crise se abateu e a realização deles continuou a avançar mesmo nos últimos anos. Agora, terminados esses projetos de grande fôlego sem que eles tenham sido substituídos por novas iniciativas em escala nacional, começamos a sentir a desaceleração do mercado.
Mas o maior risco dessa parada, além do estado de saúde degenerado das empresas do setor, se refere, em geral, à falta de modernização do Sistema País e das suas forças produtivas.


Ao se deterem os processos inovadores, as empresas que deles se teriam beneficado se tornam, automaticamente, menos eficientes e menos competitivas nos mercados internacionais. Portanto, nesta fase recessiva e de máxima atenção quanto às despesas, um verdadeiro empresário deveria reduzir os custos improdutivos, mas não os investimentos aptos a permitirem que sua empresa continue a crescer.


Infelizmente, nos últimos meses esse processo se deteve e a indústria dos serviços de TI, depois de anos de crescimento de dois dígitos, este ano registra uma flexão que gira em torno de 8-10%.

A este propósito, faço votos que os projetos inseridos na Agenda Digital apresentada pelo Governo, ajudem  o setor a recuperar suas forças.
É óbvio que, para a maior parte das pequenas e médias empresas, empenhadas na produção e preocupadas com a possibilidade de não conseguirem chegar ao fim do próximo mês, a hipótese de se investir em novas tecnologias é mais remota.
Mas, gostaria também de dizer que há muitíssimas pequenas e médias empresas que reconhecem, em vez, o  valor da ìnovação e estudam continuamente o modo de aperfeiçoar seus produtos e negócios".