Tavola disegno 1 copia

AlmavivA Contact: soluções necessárias para saneamento estável

AlmavivA Contact: soluções necessárias para saneamento estável

16-12-2016

Sindicatos ignoram apelo do Governo

Sindicatos ignoram apelo do Governo

Roma, 16 de dezembro de 2016 - Apelo do Governo para a responsabilidade das partes em relação ao conflito na AlmavivA Contact recebido com desprezo pelas Associações Sindicais que, poucas horas após o apelo da Vice-ministra Bellanova, recorrem mais uma vez a uma atividade desoladora de mistificação da realidade, na representação das posições de terceiros e das próprias.

Com o comunicado de hoje das secretarias nacionais, pretende-se passar como reais (e "indignas") afirmações inexistentes atribuídas à Empresa e, ao mesmo tempo, deixa-se de relatar que a única intenção ventilada na reunião de ontem com o Sindicato foi o pedido de maiores medidas de amortização social, aliás apresentadas de forma ambígua, utilizando progressivamente o seguro desemprego com base voluntária em todos os estabelecimentos de produção.

Na reunião do dia 15 de dezembro, a AlmavivA Contact confirmou que recorrer exclusivamente a amortecedores sociais – já sendo utilizados há tempo e inutilmente – é um fim em si próprio, inadequado e ilusório sem intervenções de carácter estrutural que assegurem a chegada a um equilíbrio empresarial que salvaguarde o emprego e as soluções estáveis para o saneamento.

Além disso - e apesar da representação destorcida na nota sindical - a proposta já apresentada pela AlmavivA Contact para um percurso industrial alternativo à reorganização sendo atuada, não foi corroborada porque já fora dos assuntos das negociações, como comunicado pela Empresa no dia 6 de dezembro passado, vista a indisponibilidade absoluta do Sindicato.

Após a desconsideração prolongada e substancial perante o agravamento da crise e após a recusa de respeitar acordos subscritos formalmente, registrada mesmo durante as reuniões junto ao ministério, após meses evitando qualquer confronto sobre o mérito, havendo uma grande dedicação sistemática à deformação da realidade, fica a dúvida se a presumida busca de um acordo por parte do sindicato tem qualquer credibilidade.

Se tutelar empregos e trabalhadores for recorrer a expedientes insensatos e retórico, acompanhados de reivindicações míopes pedindo uma gestão assistencial da crise - esta sim uma posição indigna – será realmente difícil encontrar a parte de responsabilidade e o contributo de ideias que, nesta situação difícil, deveria legitimar o papel sindical.